A morte veio de mansinho na calada da noite. Da noite? Que traição, nem me deixou gritar. Será que ouviriam? Murió mi amigo, necesito despedirme de él. Agora falem, falem, não lhes, ou sim? Quién lo sabe?
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
sábado, 21 de novembro de 2020
MORTE NO CARREFOUR?
What´s that? Murder in the cathedral? Oh no, in the Carrefour. Take a friend´s advice. Live well alone, or your goose may be cooked and eaten to the bone. Oh, não, ajudem-me eu não ps respirar. Eu nam vejo mais. Nam Nam Nam.
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
MORTE NO CARREFOUR
Me ajuda. Gritei. Impotente, coitada. Que fique, para contar. Se viesse, seriam dois. ´Triste dizer, mas há-de. Cru, sem sal, sem molho, comem-nos. Que nome se dá a isto? A roda, inda roda prá gente. À vista de todos, nas encruzilhadas da vida. Laroiê, Legba.
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
sábado, 14 de novembro de 2020
Os caras são verdadeiros imbecís. Lutei até cansar. Queria que me dessem tempo, me dispensassem do trabalho, me preparar concurso da magistratura trabalhista. Os patrões fazem isto, porque não o trabalhador? Contratavam a preço de ouro os grandes escritórios, da elite, zero compromisso com o trabalhador. De rico, ficaram mais ricos. Nunca chegaremos lá.
quinta-feira, 12 de novembro de 2020
Num disse? É pau na moleira. Quem te mandou ir lá? Diziam os antigos, quem não quer casa cuspida não bota venda. Isto era no tempo do cuspe, mas válido para qualquer a eternidade. E aí esta eterna discussão, de quem tem ou não razão. E eu digo, em quase tudo o que acontece, os dois lados têm culpa. Nunca um só tem razão.
segunda-feira, 9 de novembro de 2020
domingo, 8 de novembro de 2020
Pombos arrulham pracolá, que dizem eles nesta língua enigmática? Há quem os tema. Pomba paz. Apenas crendice. Seria o falcão de Horus? Ou Isispássaro fecundada pelo defunto Osiris? Mistérios que o mundo trás. E os famintos não te comem, como não aos gatos, aos cães todos deuses ou amigos deles. O bicho homem, temo eu, não aos outros, estes cativos sem reclamar.
sábado, 7 de novembro de 2020
Tem de pagar sim. Onde já se viu. Tanta lama, gente morrendo. Afogamento, pior morte, nunca quero pra eu. Tem de pagar sim. É o quê, Zé? Por quê tu tanto gunguna aí? Mariana. Qué que tem? Num querem pagar. Gente, casas, bichos, tudo levado na lama. Botaram processo pra cobrar, e o tal de São Marcos botou pra não pagar. Mundacho torto. Uma vaca entrava em sua roça e seu dono chegava e dizia: cumpadre eu vim pagar o prejuízo da vaca. Hoje, nem com processo. Mas de quem você tá falando mesmo, Mancambira. Num disse, de Mariana e de São Marcos, não tá vendo a agonia do povo? Só se fala nisto. Hahaha, Tá doido, Mancambira? A Mariana que tu tá falando já se esqueceram há muito tempo. Esta é outra, cara. Não, nesta eu nunca tinha ouvido falar antes. O qu´ela fez? Um cara pegou ela raça. E não deram uma pisa neste mulecote não? Que pisa que nada, Mancabira, tu já viu rico apanhar? Ah, era rico? Se era! Ela botou processo nele, mas perdeu. O juiz não prendeu o malfeitor? Ela não queria cadeia, queria grana. Ochente! Ela queria que pagasse? Se o cara tinha dinheiro, não pagou por quê? Oche, oche, oche, quem disse que rico gosta de pagar? Tu, tem horas que se mostra muito sabido, outras horas parece um paspalhão. Calou Mancambira debaixo de sua capa colonial, tremendo de frio. Capela frio e tem muriçocas e tem Maria Cagona e tem Zé Pretinho e tem Téiu de Rosalina e tem Arabela torrando café e tem Tico doido de Patrocínio e tem Maria Angerca do Pilunga e tem Maria Pinhão de Mané Gonçalves e tem