sexta-feira, 4 de abril de 2025
quarta-feira, 2 de abril de 2025
Doumo. E nunca esperava isto. E tudo acontece ou pode acontecer neste mundacho torto de Frei Teodoro. Pois eu, na luta por um prato de comida, pedindo comida em troca de serviço, aceito por uns, enxotado por outros, me bati num restaurante coreano. E o coreano, além de me dar comida, em troca de lavar pratos e ajudar na limpeza, me ofereceu uma vaga como garçom. E os coreanos, cheios de “noli me tangere”, queriam mostrar mais limpeza do que lhe exigiam os franceses. E quem quer que fosse, coreanos, franceses ou estrangeiros, que quisessem, com eles trabalhar, teriam de provar ter cu limpo e salvo de qualquer verme ou bactéria. E foi assim que lá fui eu fazer exames, trabalhar no restaurante coreano, porque Paris tem de tudo, o que menos tem é francês. E lá fui aos exames. Uma linda médica, loura e de sorriso cativante me atendeu, semi-nu, só de cueca, que é assim que se atende alunos para universidade e pessoas para trabalhar. Ela Olhou minha boca, os olhos, os ouvidos, mandou que andasse, e estas pernas tortas, doem? Doem, como se eu tivesse uma peso nas batatas. Ela me disse não ser bom para o ofício de garçom que exige muito tempo em pé. Argumentei não ser uma dor que me impedisse de ficar em pé, além disso, precisava muito trabalhar para pagar meus estudos. Ninguém, imagina um rei sentado no trono, cagando, enquanto despachava com seus ministros. Pois na França acontecia. E eu acho que o excesso de exposição do ex-presidente, termina por ser uma propaganda gratuita para ele. O maior castigo para qualquer pessoa é esquecimento, mas aqui fazem o contrário. Falam cada vez mais do cara. Expondo-o em todas mídias. O que é isto senão uma propaganda? Para que gloria maior? A teoria da comunicação explica este fenômeno. Falar mal de alguém continuamente, também é um elogio, uma propaganda de seu nome, porque não diminui o número de seguidores e pode, inclusive aumentar. Um mártir elege até um poste. Mas voltemos aos coreanos.