terça-feira, 23 de abril de 2024

LULA E ROBINHO

          




                        Acho, Mancambira que Lula está errado em dar pitoco em tudo. Robinho, não é problema de presidente, é de justiça. Melhor calar. Há casos que que boca fechada dá mais votos, 

 






                      Na música, se disser, Penderecki, que Koinbaba é uma colcha de retalho, talvez me venham apedrejar, mas se usar trechos de vários autores no meu Noite em Paris, vão dizer, com certeza, que sou plagiário. O músico pode usar trechos de outros compositores e é louvado, ele nem precisa usar aspas, está fazendo uma citação, o escritor, se o fizer, estará plagiando; pode o compositor misturar ritmos, gêneros, escolas, tudo; o escritor, se o faz, é um hermético, se não for um boçal, um exibicionista; um erro pode ser até como estilo; um erro do escritor é imperdoável, não sabe português, não história, não conhece a realidade etc. na música não existe o não entendi. Você gosta ou não. Farto de escrever e ouvir depois:“não entendi”. Ainda vou escrever para todos entenderem e chorarem e ficar com peninha do mocinho ou da mocinha. Se vou, mas como vou! 

segunda-feira, 22 de abril de 2024

MANI REGGO E DAVI BRITO

        



                                A Mani Reggo, Mancambira, tem direito à meaçào do prêmio ganho pelo Davi Brito. Eu sabia! Eu sabia! O bicho homem, Zé, é mais bicho do que homem, pode ter certeza. O cara se utilizou da mulher pra tudo. Fez todo o país acreditar na fidelidade, no amor e na gratidão que tinha pela mulher e quando ganhou o certame, abandonou-a da maneira cruel. Verdade, é de se ficar indignado, Uma merreca, imagina se ganhasse na mega sena? Namorar com gente mais nova! É ele vinha se utilizando antes. Sim. Ela comprou-lhe carro para ele trabalhar. E na casa usava o nome dela para promover. O país todo acreditou nele e por isso foi vencedor. Estelionato, Mancambira, estelionato. E agora? Procurar um advogado, meação do prêmio  ou no mínimo indenização por danos morais. Ela tem direito.

quarta-feira, 17 de abril de 2024

            


         

                      Tudim, fim de mundo. Sodoma e Gomorra. N’água, inda sobrou gente, quero ver neguim se salvar nas chamas. Ver? As labaredas vão assar todo vivente, Mancambira. O derradeiro, Didi, o derradeiro.E vai ser tu, Zé? Oxente. Vejo quem antes d’eu. Grande coisa! E ninguém pra contar, Zé? Aí é dureza, tem de ter alguém. Se eu pudesse escolher! E quem seria, Zé? Sei lá, você. Eu, Zé? Não tem graça, já sei. É. Ninguém. Melhor morrer logo, assim não sofre. Céu e inferno, será que mesmo? E quem sabe, Mancambira? Na dúvida, melhor viver o agora, porquê depois, já era. Vontade? Faça, agora. Amanhã será tarde. Você quer fazer e não pode mais. Relembrar o perdido é dor que se renova. E é mentira, Zé que a gente não se arrependa do feito e do não feito. Arrependimento Todo mundo tem. E eu conto mais de mil. E isto,  dói. Isto dói.

                                               

domingo, 14 de abril de 2024






                         Quem é este Elon Musque na fila do pão, Zé Mancambira? Agora qualquer um que faça fortuna, se acha no direito de se imiscuir nos negócios internos do país? O que será do mundo agora, depois que o Estado permitiu a expansão destes monopólios? Será que o mundo, tão faminto por democracia, vai se curvar à vontade destes potentados? Será que o mundo? E se o cara for realmente um chincheiro? Eu, para lhe dizer a verdade, não acho. Mas, for, estará agindo por vontade livre ou sob efeitos de drogas? Não o mundo tem que um basta nestes caras. Eles, que não passam de uma vintena, poderão, por egoísmo,  exibicionismo ou ganância levar o mundo à ruína. Nada aprenderam da implosão daquele submarino? Tanta gente no mundo, Zé, no entanto, tudo carneiro! Quem quer que se levante, será calado pela censura, pelo cancelamento, pelo escarnho!

sexta-feira, 12 de abril de 2024

 



                  Eu dormi em cima do sono. Estava eu num asparte? Juro que não sei. Só me lembro da creba da despensa lá de casa, obrigando a gente se mudar pra Rua  Nova, na casa de Seu Agenor, pegada com a padaria de Baio, que se mudara pra Pintadas. Agenor, único fogueteiro de Capela, era cheio de goga e mentia quiçó, vivia dizendo ser o melhor da região, obrigando o povo de Capela comprar foguetes em sua mão. Não me pergunte mais nada, abegue. Mamãe alugou a casa dele por enquanto consertava a nossa. Isto foi, cheu ver, quando papai, em razão do fiado, teve de fechar a loja e fugir dos credores, tentando, fora, ganhar dinheiro e poder pagar seus débitos, deixando em casa, um caderno de cheio de notas do fiado. Papai foi pro Rio de Janeiro e disse pra mamãe cobrar o fiado., para que mamãe cobrasse aos devedores. Ih, se me lembro. Mamãe, muito chorosa, me acordando, procurar papai. Foi encontrado em Feira, envergonhado pelos débitos e pela fuga. Ah, o valor do aluguer? Sei lá, um ceitil, por fechada um bocado de tempo. Eu, vou dizer, gostava de lá. Pegada à padaria de Baio, ele me sobras de pão e de biscoito; N’outro lado, a quitanda de Zé de Liodoro, também me dava sobras de frutas passadas. Ali, Zé de Danié, que pouco ou nada sabia ler, pegou dum pedaço de jornal e de cabeça para baixo, só de mulequeira, começou a ler a história da surra que deu D. Rofa em Maria Pinhão, rapariga de Mané Gongom, seu marido. Ela tanto, de manguá bateu na Pinhão que esta ficou roça. O fato foi verdadeiro, mas o danado do Zé inventava coisas para fazer a gente rir. Zé de Danié,  turipa de primeira, sabia contar uma história para se rir. Não havia quem não se risse de suas invencionices. Quando chegava no almansafe, ele dava uma parada e observava a gente morrer de rir. Aí, meninos, homens e mulheres gritavam pra ele contar o resto que nunca se sabia o fim, porque cada vez que ele contava, era um forma diferente. O muleque, se tivesse estudado, seria um grande escritor. Hora ele parava, de charme, porque ele estava cansado. Pura mentira. Só para aguçar a curiosidade dos ouvintes. Zé Mancambira,  parente de Mané Gongom, se desmanchava de ri. Dé de Cornélio, mordendo o indicador dobrado, imitando Mané Gongom, ah se eu te pegar, muleque, ah se eu te pegar. Era uma gargalhada só. Ah, Capela, camanha vida tiv’eu ali! Didi. Eu digo. E tu, Mancambira? E que digo? E direi-vos, agora’, amigo, camanho temp’ há passado! E. Muito triste, terceira mundial. E. Vejam, quem deu causa a elas?