quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

















                                             
                                                   
                                                    



Deixem que existam diferentes religiões, deixem que floresçam, deixem que a glória Divina seja louvada em todos os idiomas do mundo. Respeitem as diferenças entre religiões e reconheçam-nas como válidas, sempre que estas diferenças não tratem de extinguir a chama da irmandade do homem e a paternidade de Deus. Belas palavras de  Śri Sathya Sai Baba, morrido hoje 24 de abril de dois mil e onze, em  Puttaparthi.
Encarnação de Deus, um impostor. Jesus que os  gregos chamaram Ungido (Antes de ser enterrado ungiram-no de óleo,  Cristo), não se nega ter sido homem. Só os docetas, hereges. Corpo, um fantasma, sofrimento e morte, aparente.  Sendo Deus, sofrer? Deus  não era.  Jesus, nem do nome se tem certeza, (Esqueceram de registrá-lo no cartório e há quem diga se chamar Emanuel), nasceu de uma mulher, embora por inseminação artificial, fruto de celeste  doação de sêmen,  teve um corpo, logo,  há de se admitir, cuspia, peidava,  mijava, e  cagava,  pois ninguém nega comer ele do peixe pescado pelos discípulos, e quem come tem de cagar, pois como se disse,  antes de pregado na cruz, ceou com seus doze homens,  pão e peixe, regado a bom vinho, porque, sendo ele rei dos judeus, não iria beber um carrasco qualquer, com a vantagem, ainda, de poder fazer da água o melhor dos  vinhos,  se algum de seus apóstolos não mais encontrasse da boa uva fermentada  nas adegas, onde bebiam soldados romanos, fariseus, prostitutas e aduladores, porque todo povo dominado tem seus covardes e puxa-sacos. O vinho como bem disse Plinio, o velho, é o sangue da terra e é deste sangue que se alimenta o senhor com seus fieis seguidores.

Queria eu dizer o que?  Jesus, corpo e vida d´homem, tanto que crucificado, embora não o se tenha achado, pois o corpo procurado escafedeu-se num estrondo,  botando a correr, cagando-se, sentinelas e curiosos. Devia ser mesmo assustador aquele homem surgindo das profundezas dos infernos, tal como pintou El Greco,  exangue, comprido, e seminu, derribando a todos subindo aos céus, sem  cordão puxando-o para cima, nem fogo alimentando um balão como nas noites de São João. A soldadesca e as prostitutas que o seduzia nem teve tempo de correr. E lá se vai mais um mistério, porque toda religião que se preza tem de ter mistérios e milagres, pra não cair na vulgaridade e quedar-se manca de credibilidade. Há mesmo quem negue sua própria existência.  Michael Paulkovich, hoje,  afirma ter estudado   cento e vinte e seis escritores da época do nazareno e as seguintes. Nenhuma palavra. Teria sido o divino mestre simples criação dos rabinos, por necessidade de herói, um seguidor? Paulo, nascido Saulo em Tarso, na atual Turquia, não sabe onde e nem mesmo quando Jesus nasceu. Sua crucificação, uma metáfora. Só Josefo, 95 anos depois cita Jesus. Teria sido acrescentado em edições posteriores, como se afirma? E a ressurreição, contada por Marcos, que tampouco conheceu Jesus, teria sido também reeditada?  Ninguém fala  do homem da Galiléia, levando a dúvidas sobre o divino cabeludo.  Teria sido Jesus,  Homem-Deus,  e o cabeludo Sai Babá, um cabeludo impostor? Corpo de Cristo, lembra-me  a piada do padre e do bêbedo. Antes da missa o padre foi ao sanitário, mas esqueceu de lavar as mãos.Na comunhão o bêbedo recebe a hóstia, com as palavras santas. Este é o corpo de Cristo... Contrito foi-se ajoelhar no seu lugar. Mas, bêbedo é bêbedo, virando para  o vizinho, disse. Se esta porra é realmente do corpo de Cristo, dei muito azar, peguei logo a parte do cu.

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