Deixem que existam diferentes religiões,
deixem que floresçam, deixem que a glória Divina seja louvada em todos os
idiomas do mundo. Respeitem as diferenças entre religiões e reconheçam-nas como
válidas, sempre que estas diferenças não tratem de extinguir a chama da
irmandade do homem e a paternidade de Deus. Belas palavras de Śri Sathya Sai Baba, morrido hoje 24 de abril
de dois mil e onze, em Puttaparthi.
Encarnação
de Deus, um impostor. Jesus que os
gregos chamaram Ungido (Antes de ser enterrado ungiram-no de óleo, Cristo), não se nega ter sido homem. Só os
docetas, hereges. Corpo, um fantasma, sofrimento e morte, aparente. Sendo Deus, sofrer? Deus não era. Jesus, nem do nome se tem certeza, (Esqueceram de
registrá-lo no cartório e há quem diga se chamar Emanuel), nasceu de uma
mulher, embora por inseminação artificial, fruto de celeste doação de sêmen, teve um corpo, logo, há de se admitir, cuspia, peidava, mijava, e
cagava, pois ninguém nega comer
ele do peixe pescado pelos discípulos, e quem come tem de cagar, pois como se
disse, antes de pregado na cruz, ceou
com seus doze homens, pão e peixe,
regado a bom vinho, porque, sendo ele rei dos judeus, não iria beber um carrasco
qualquer, com a vantagem, ainda, de poder fazer da água o melhor dos vinhos, se algum de seus apóstolos não mais
encontrasse da boa uva fermentada nas adegas,
onde bebiam soldados romanos, fariseus, prostitutas e aduladores, porque todo
povo dominado tem seus covardes e puxa-sacos. O vinho como bem disse Plinio, o
velho, é o sangue da terra e é deste sangue que se alimenta o senhor com seus
fieis seguidores.
Queria
eu dizer o que? Jesus, corpo e vida
d´homem, tanto que crucificado, embora não o se tenha achado, pois o corpo
procurado escafedeu-se num estrondo,
botando a correr, cagando-se, sentinelas e curiosos. Devia ser mesmo
assustador aquele homem surgindo das profundezas dos infernos, tal como pintou
El Greco, exangue, comprido, e seminu,
derribando a todos subindo aos céus, sem
cordão puxando-o para cima, nem fogo alimentando um balão como nas
noites de São João. A soldadesca e as prostitutas que o seduzia nem teve tempo
de correr. E lá se vai mais um mistério, porque toda religião que se preza tem
de ter mistérios e milagres, pra não cair na vulgaridade e quedar-se manca de
credibilidade. Há mesmo quem negue sua própria existência. Michael Paulkovich, hoje, afirma ter estudado cento e vinte e seis escritores da época do
nazareno e as seguintes. Nenhuma palavra. Teria sido o divino mestre simples
criação dos rabinos, por necessidade de herói, um seguidor? Paulo, nascido
Saulo em Tarso, na atual Turquia, não sabe onde e nem mesmo quando Jesus
nasceu. Sua crucificação, uma metáfora. Só Josefo, 95 anos depois cita Jesus.
Teria sido acrescentado em edições posteriores, como se afirma? E a
ressurreição, contada por Marcos, que tampouco conheceu Jesus, teria sido também
reeditada? Ninguém fala do homem da Galiléia, levando a dúvidas sobre
o divino cabeludo. Teria sido Jesus, Homem-Deus,
e o cabeludo Sai Babá, um cabeludo impostor? Corpo de Cristo,
lembra-me a piada do padre e do bêbedo.
Antes da missa o padre foi ao sanitário, mas esqueceu de lavar as mãos.Na
comunhão o bêbedo recebe a hóstia, com as palavras santas. Este é o corpo de
Cristo... Contrito foi-se ajoelhar no seu lugar. Mas, bêbedo é bêbedo, virando
para o vizinho, disse. Se esta porra é
realmente do corpo de Cristo, dei muito azar, peguei logo a parte do cu.
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