Seu Rube dançava o carnaval, fantasiado, lembro vagamente as cores, verde, vermelho, rosa, do Ponto da Mangueira um estandarte na mão, ô afilá lá ê, ô, pedia uma cachaça e lá se ia cantando pegar o ônibus na Vasco. O tempo, aproveitar. Um dia vai chegar. Ninguém vai poder pisar os pés na rua. Sim, depois do ano dois mil. Uma senhora de mil cabeças, cuspindo fogo, quem lhe chega perto, só do seu ar, morrerá, porque não tem remédio, nem o homem vai descobrir, porque ela muda de cor, se transforma. Dona Morena mangando dele, profecia de bebum. Em Gandu havia um outro Rube, de tanto beber apelidaram-no de Pau-Vestido, e bebo passava, também, a dizer o futuro. Áugures da cana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário