Ô mana, deix´ eu ir, ô mana eu vou só, ô mana deix´ eu ir, pr´o sertão do Caicó. Eu vou cantando com a aliança no dedo, eu aqui só tenho do mestre Zé Mariano.
T´esconjuro, t´esconjuro, mil vezes, t´esconjuro. Zé Mancambira tá jururu, hoje. O que foi Zé, que tu tanto esconjura?
Um roubo, um roubo, agora se rouba tudo, tudo. De que tu tá falando? Da cantiga de Caícó. Eu era minino e meu avô cantava e tocava na viola. Não, tem que ter mão nisto! E vai-se fazer o que Mancabira? Processar, fazer pagar os direitos dele. Pagar a quem Zé, se não se sabe quem inventou inventou a cantiga? Ao povo, o povo que inventou é que deve ganhar, não estes mauricinhos metidos a compositor. Você tem de processar, você tem de processar. Zé, não há como, Zé. Não sei, há de haver um jeito. Estude pra descobrir. Bela incumbência, você me dá. Não sei, só sei que tem de haver um jeito.
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