quarta-feira, 29 de maio de 2024

          



              E quem é esta criança de cor marrom, de nariz fino, corpo trêmulo, fumando um cigarro ao ritmo de uma tabla, observado por uma multidão embevecida e reverente? De gestos é ver Antõe Cego, mas de longe, com ele se parece. Eu queria ter uma máquina de correr mundo e estar em toda parte e quanto louco é o mundo. Djidja enrolada em cobras na beira du’a piscina. Salve, Salve Senhor Xiva, o Auspicioso. Marradeva. Onde  estás, tu, ganapati? Onde estás que não respondes? Em que mundo, em que estrela tu te escondes, embuçado nos céus? Pelo gás, água, máscaras, óculos como se fosse nadar, de corpo inteiro coberto nos manifestos. Eles, os meganhas, não te atingirão com gases. E meu desejo é que eles tenham morte lenta e dolorosa. E logo. Quem joga comida fora; quem sob teu te odeia; quem. E Einstein, que não era filisteu chamou cientista brasileiro de macaco. “Não vontade de encontrar índios semi-aculturados usando fumou”, disse  o linguarudo  E todo mundo fala em algoritmo, sem nunca imaginar ser um iraniano seu criador. Al-khwarizmi. Não deixam o preconceito, o racismo, islamofobia.

                 E depois de matarem Maradona, hoje, brigam por seu espólio. Que belo destino do herói! Góis lutam até à exaustão e las platas vão para quem?

          

                          

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