quinta-feira, 17 de outubro de 2024

 


  


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                Alegres e felizes gritam todos. Mataram o chefe, agora, tudo se resolve. Que patos, Didi, pensam que matando um homem, se mata uma ideia. Quanto mais se estuda mais se emburrece. Apenas parece, Mancambira. Não é assim. Quem, de verdade estuda, não tem poder de decisão. E quem decide, nem sempre ouve a quem estuda. Por isto, a história nos revela os desastres deste mundacho, como dizia Frei Teodoro. Esquecem o ditado popular: quem bate esquece, mas quem apanha… matam um e nascem mil. Mil vezes a ideia dum e reduplicado rancor. Armas avançadas não mataram todo o homem nu das Américas e hoje, muito menos matarão, os eunucos capatazes. Máquinas passam destruindo caminhos, não contentes do lar. Gente, até qu’inda admita, é guerra. Destruir o viver, claro, bestialidade. Por quê tu podes escolher a maneira da luta e eu não posso? Por quê bruto o meu ato e justo e sagrado o teu? Máquinas passam, bombas voam para o mundo ver e todos se calam ante o grito de dor, ante os gritos de alegria. Quando o mundo vai aprender quem os bárbaros, os animais? Quem mata ou quem morre como animais? Resta uma esperança. Sete irmãos pugnam, enquanto os demais dormem, até quando o imigo não lhes bata à porta e aí será tarde demais. A história cobrará.


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