Oh tempos, eu não posso gazear. Vai longe no tempo, tampouco podia gazear. Nos frades capuchinhos na Piedade, nos de Feira, nos vocacionistas, em Itambé, nem nos jesuítas do Vieira, não podia. E hoje, quando quero, oh, quando quero, nem posso. Estar atento aos gases do imigo. E como queimam, quando não matam. As gazetas não mostram. Calam gritos de horror e medo. O Tesouro, querem. Mães amamentam, crianças gazeam e a gazuâ continua. E gases e fachos e gases e tochas. Em tudo, em tudo que gazeia em nossa terra. The Wasted Land. Filomelas, tantas, que, e Medusas, dor! Gazos, como Tereu, como Poseidon. O que nos resta agora? O desespero como salvação, Senhor Adorno? Gazares lindos, bem ali farfalham, aqui, rafa e agonia. Oh, terra! oh, mundo! Meu paraíso perdido, quem te perdeu? A quem ofendeste para me mereceres tão cruel vingança? Não achas, tu exacerbada a vingança? Até quando irá tua ira? Quem te fez assim? De quem aprendestes tão desalmada crueldade? Dizei-me, então e ao mundo também, fomos, nós. o fautor de teu caminhar? Por quê volteias tua lança contra nós? Haveremos de resistir.
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