terça-feira, 23 de abril de 2024

LULA E ROBINHO

          




                        Acho, Mancambira que Lula está errado em dar pitoco em tudo. Robinho, não é problema de presidente, é de justiça. Melhor calar. Há casos que que boca fechada dá mais votos, 

 






                      Na música, se disser, Penderecki, que Koinbaba é uma colcha de retalho, talvez me venham apedrejar, mas se usar trechos de vários autores no meu Noite em Paris, vão dizer, com certeza, que sou plagiário. O músico pode usar trechos de outros compositores e é louvado, ele nem precisa usar aspas, está fazendo uma citação, o escritor, se o fizer, estará plagiando; pode o compositor misturar ritmos, gêneros, escolas, tudo; o escritor, se o faz, é um hermético, se não for um boçal, um exibicionista; um erro pode ser até como estilo; um erro do escritor é imperdoável, não sabe português, não história, não conhece a realidade etc. na música não existe o não entendi. Você gosta ou não. Farto de escrever e ouvir depois:“não entendi”. Ainda vou escrever para todos entenderem e chorarem e ficar com peninha do mocinho ou da mocinha. Se vou, mas como vou! 

segunda-feira, 22 de abril de 2024

MANI REGGO E DAVI BRITO

        



                                A Mani Reggo, Mancambira, tem direito à meaçào do prêmio ganho pelo Davi Brito. Eu sabia! Eu sabia! O bicho homem, Zé, é mais bicho do que homem, pode ter certeza. O cara se utilizou da mulher pra tudo. Fez todo o país acreditar na fidelidade, no amor e na gratidão que tinha pela mulher e quando ganhou o certame, abandonou-a da maneira cruel. Verdade, é de se ficar indignado, Uma merreca, imagina se ganhasse na mega sena? Namorar com gente mais nova! É ele vinha se utilizando antes. Sim. Ela comprou-lhe carro para ele trabalhar. E na casa usava o nome dela para promover. O país todo acreditou nele e por isso foi vencedor. Estelionato, Mancambira, estelionato. E agora? Procurar um advogado, meação do prêmio  ou no mínimo indenização por danos morais. Ela tem direito.

quarta-feira, 17 de abril de 2024

            


         

                      Tudim, fim de mundo. Sodoma e Gomorra. N’água, inda sobrou gente, quero ver neguim se salvar nas chamas. Ver? As labaredas vão assar todo vivente, Mancambira. O derradeiro, Didi, o derradeiro.E vai ser tu, Zé? Oxente. Vejo quem antes d’eu. Grande coisa! E ninguém pra contar, Zé? Aí é dureza, tem de ter alguém. Se eu pudesse escolher! E quem seria, Zé? Sei lá, você. Eu, Zé? Não tem graça, já sei. É. Ninguém. Melhor morrer logo, assim não sofre. Céu e inferno, será que mesmo? E quem sabe, Mancambira? Na dúvida, melhor viver o agora, porquê depois, já era. Vontade? Faça, agora. Amanhã será tarde. Você quer fazer e não pode mais. Relembrar o perdido é dor que se renova. E é mentira, Zé que a gente não se arrependa do feito e do não feito. Arrependimento Todo mundo tem. E eu conto mais de mil. E isto,  dói. Isto dói.

                                               

domingo, 14 de abril de 2024






                         Quem é este Elon Musque na fila do pão, Zé Mancambira? Agora qualquer um que faça fortuna, se acha no direito de se imiscuir nos negócios internos do país? O que será do mundo agora, depois que o Estado permitiu a expansão destes monopólios? Será que o mundo, tão faminto por democracia, vai se curvar à vontade destes potentados? Será que o mundo? E se o cara for realmente um chincheiro? Eu, para lhe dizer a verdade, não acho. Mas, for, estará agindo por vontade livre ou sob efeitos de drogas? Não o mundo tem que um basta nestes caras. Eles, que não passam de uma vintena, poderão, por egoísmo,  exibicionismo ou ganância levar o mundo à ruína. Nada aprenderam da implosão daquele submarino? Tanta gente no mundo, Zé, no entanto, tudo carneiro! Quem quer que se levante, será calado pela censura, pelo cancelamento, pelo escarnho!

sexta-feira, 12 de abril de 2024

 



                  Eu dormi em cima do sono. Estava eu num asparte? Juro que não sei. Só me lembro da creba da despensa lá de casa, obrigando a gente se mudar pra Rua  Nova, na casa de Seu Agenor, pegada com a padaria de Baio, que se mudara pra Pintadas. Agenor, único fogueteiro de Capela, era cheio de goga e mentia quiçó, vivia dizendo ser o melhor da região, obrigando o povo de Capela comprar foguetes em sua mão. Não me pergunte mais nada, abegue. Mamãe alugou a casa dele por enquanto consertava a nossa. Isto foi, cheu ver, quando papai, em razão do fiado, teve de fechar a loja e fugir dos credores, tentando, fora, ganhar dinheiro e poder pagar seus débitos, deixando em casa, um caderno de cheio de notas do fiado. Papai foi pro Rio de Janeiro e disse pra mamãe cobrar o fiado., para que mamãe cobrasse aos devedores. Ih, se me lembro. Mamãe, muito chorosa, me acordando, procurar papai. Foi encontrado em Feira, envergonhado pelos débitos e pela fuga. Ah, o valor do aluguer? Sei lá, um ceitil, por fechada um bocado de tempo. Eu, vou dizer, gostava de lá. Pegada à padaria de Baio, ele me sobras de pão e de biscoito; N’outro lado, a quitanda de Zé de Liodoro, também me dava sobras de frutas passadas. Ali, Zé de Danié, que pouco ou nada sabia ler, pegou dum pedaço de jornal e de cabeça para baixo, só de mulequeira, começou a ler a história da surra que deu D. Rofa em Maria Pinhão, rapariga de Mané Gongom, seu marido. Ela tanto, de manguá bateu na Pinhão que esta ficou roça. O fato foi verdadeiro, mas o danado do Zé inventava coisas para fazer a gente rir. Zé de Danié,  turipa de primeira, sabia contar uma história para se rir. Não havia quem não se risse de suas invencionices. Quando chegava no almansafe, ele dava uma parada e observava a gente morrer de rir. Aí, meninos, homens e mulheres gritavam pra ele contar o resto que nunca se sabia o fim, porque cada vez que ele contava, era um forma diferente. O muleque, se tivesse estudado, seria um grande escritor. Hora ele parava, de charme, porque ele estava cansado. Pura mentira. Só para aguçar a curiosidade dos ouvintes. Zé Mancambira,  parente de Mané Gongom, se desmanchava de ri. Dé de Cornélio, mordendo o indicador dobrado, imitando Mané Gongom, ah se eu te pegar, muleque, ah se eu te pegar. Era uma gargalhada só. Ah, Capela, camanha vida tiv’eu ali! Didi. Eu digo. E tu, Mancambira? E que digo? E direi-vos, agora’, amigo, camanho temp’ há passado! E. Muito triste, terceira mundial. E. Vejam, quem deu causa a elas?



domingo, 7 de abril de 2024

                      



                        É, Mancambira, est’orb’stá em brasa viva, amigo! Deix’star, Didi, deix’star. Só quero comer peixe frito. E se fores, tu, também um peixe? Se com espinhas, for, pouco se me dá de ser comido. Um mundacho muito torto, né, Frei Teodoro? Tu vais ver coisa, não te disse? Profetizavas, padre. Gorinha, mesmo. Um forasteiro, mandar no STF! E a soberania? vão deixar? Que não, Frei Damião. Hora de união. Agora sim. Brasil acima de todos. Errado, viu Zé Mancambira? Se deixarmos, adeus liberdade. Se estes caras das mídias começarem a mandar, a quem você vai recorrer quando pisarem em teus pés? A justiça é o baluarte da liberdade. Imagina! deixar seu destino nas mãos destes magnatas de quem você jamais terá acesso! Eles enricam com seu conteúdo grátis que você lhes fornece,  mas você, para eles, nem mesmo existe. Quando querem, cancelam seu perfil, sem sequer avisar. O gafam, dizem, sonegam impostos, nova escravização, tu trabalhas de graça para eles e invadem totalmente tua privacidade, e, mais grave, destrói empregos. 

 


Só o que faltava, um estrangeiro, viciado em drogas, querer mandar no STF!

sábado, 6 de abril de 2024

A GUERRA DO OCIDENTE CONTRA A RÚSSIA

        




                        A Rússia perde esta guerra, Mancambira. Não queria falar disto, vocês me perguntaram…

                            Dizem, por aí. Não se pode falar de coisas fora do tema do romance. Quebra a unidade, a autenticidade.

                     Críticos ditam regras, escritores, escrevem. Quando na Escola de Teatro, li do crítico Walter Kerr, péssimo dramaturgo, o Shakespeare. Seus personagens,  ao morrer, fazem um longo discurso, ninguém aguenta, a vida não é assim.

                     Ora, perto de Shakespeare, quem é Walter Kerr na fila do pão?

                       Primeiro, Shakespeare não se propunha a reproduzir a vida, mas recriá-la.

             Não, não devem existir regras. Nem mesmo a vida tem regras, ela é.

                   Por isto, conto a vida, mas  sem peias, como sai de minha cabeça, tanto a vida deste mundo torto, como a vida desta Capela véia de Joaquim Machado, Né, Zé de Danié? 

                      Mas, uma coisa é certa. A guerra é um erro, muita morte por coisa nenhuma.

                  Não, Vavá, não é questão de certo ou errado, de ter ou não ter razão. Guerra é política, quando falha a palavra, parte-se para porrada. Mortes, vai sempre ter. Isto é bom, o homem só aprende com sofrimento.

                  Mas só quem morre é peão, coronéis não morrem. Verdade, Miguezim, porém, muito peão merece morrer. Essa não. Esta, sim, tio Zito. Um exemplo. O sujeito joga comida fora. Só por isto, tem de morrer? Sim porque, quando se joga comida fora está-se privando milhões de outras pessoas daquele alimento. Fome, causa de guerras. Estruir comida aumenta a carestia, provoca a fome, causa conflitos e guerras, pior que matar alguém. Não concordo, Didi, mas… vejam a diferença, matar um e matar milhares.

                          Sim, e por quê a Rússia vai perder? Não há guerra contra a Ucrânia, mas contra o Ocidente, na Ucrânia. Se outros países não ajudarem a Rússia, de qualquer maneira, ela vai perder.

                     O drone vai continuar voando até te matar ou até cair em cima de você, para te deixar ferido, até que outro venha te pegar. O outro segundo vem para te liquidar. Dizum.

                    Outrodiz lutamos, luta inglória  para manter sob nosso controle a Porta do Donbas. Se os russos tomarem esta colina, abririam a porta para chegar a outras cidades. Imperioso detê-los. Eles têm muitos efetivos, grande minição, e, pigarreia, atacam, atacam, constantemente, tanto por ar, como por terra. Pesada artilharia. Nós, resistimos, Deus sabe até quando. Medo? Como não ter? Eles têm medo. Guerra, ruim para todos. Eles,  sofrendo para nos matar,  nós, sofrendo para não morrer.

                      Longe do campo de batalha, mas não tão longe para não ouvir os tiros, Mykola, num banco em frente de casa: “não importa o que aconteça. Plantamos batatas e capinamos os jardins. Presos. Não temos aonde ir,  diz acariciando seu cão. Vamos ficar até o fim, se nos pegarem, nos pegaram e é isso.

              Ninguém pode me dizer que isto não seja triste. Vida, é a vida.

       

       

          


                        


sábado, 30 de março de 2024

CURSOS DE MEDICINA

                         


                       Quantos morrem hoje no Brasil, Mancambira, por falta de médicos? Sem ideia, sei que perco um amigo, todos os dias. Quantos cursos de medicina nós temos, Zé? Ih, pior ainda. Pois é, nessa imensidão de país nós só temos 389 cursos de medicina. Você quantos campos de futebol temos nós? Aí, são muitos. É, Zé, Morre-se por uma bola. Nós precisamos de, no mínimo mil cursos de medicina. Você, eu e todo mundo temos a obrigação de exigir mais cursos de medicina dos governantes. Temos de exigir, não de pedir. Ao político se exige, porque damos nosso voto. ???   

segunda-feira, 25 de março de 2024

LIXO NÃO É PROBLEMA

        



                        Lixo, Mancambira, não é problema e sim, tu, Mancambira! Eu, Didi, por acaso, sou eu que faço os alfurges nas ruas? Tu, aqui, Mancambira, é teu irmão, é teu vizinho, é todo mundo. Cisco anda, Zé? O homem, meu irmão, o homem, o problema. E então? Lei. Lixo em rua, crime. Quem jogou que pague. Um dia, cadeia não educa, outro, cana pro sujismundo. Claro, grade só, não resolve, mas gaiola, multa e trabalho, resolvem. E o governo, onde fica, Didi? A lei é pra todos. Os governantes cometem crimes se deixarem de dar um bom destino para os monturos. É riqueza ignorada, há-de ser aproveitada. A reciclagem, você me disse, menos econômica, que a matéria prima. Mas aí, cabe o subsídio do governo em nome do meio ambiente. Salvar o mundo, todo investimento é pouco. Como fazer então, Didi? O metal pra forjarias e construção; o vidro volta ser vidro; o plástico, plástico de outra natureza química; como impermeabilizantes para agricultura; em barragens subterrâneas; como aderem bem ao concreto,  em muros de contenção de águas marinhas e fluviais, inibindo-se inundações. Mil coisas. Falta só vontade política, Mancambira. É, falta tudo.

 

sábado, 23 de março de 2024

ROBINHO E O DIREITO À LIBERDADE

         


                Esta, a gente não entende, Horus Didi. Pesada demais. Covardia do judiciário?

                  Bem, gente,  talvez não seja o termo, mas que amarelou ante a grita na redinco, amarelou. O cara é um imbecil, mas sua prisão, uma imoralidade. Ilegal até a alma. E um grave precedente de quebra da soberania nacional.

                      Então a Constituição proíbe a extradição de um brasileiro, e, aceita a lei italiana para cumprimento de pena aqui? O cara comete um crime na Itália e nós aqui vamos sustentá-lo na cadeia? Que lógica é esta?  Vocês, que estavam pedindo a prisão do Robinho, já pararam para pensar que são vocês que vão sustentar o Robinho na cadeia; que vão pagar até a pasta de dentes que ele vai usar? Aposto que os justiceiros não pensaram nisto.

                       Mas não é só isto, Mancambira. Ouviu, Neco? Há um coisa chamada presunção de inocência. Sim, Tunin Gomes, xêu ver como explicar. Pra lei, todos nós somos inocentes, mesmo contendo um crime. Só deixa de ser inocente, quando a pessoa é condenada e não puder fazer mais nada no processo. Isto se chama processo transitado em julgado. Também tá na lei. Só se pode prender alguém quando o processo tiver transitado em julgado. O processo  do Robinho não terminou totalmente, ele ainda pode recorrer, por isso sua prisão é ilegal, entendeu, Zé de Danié? Vixe como tem Zé, nesta Capela do Alto Alegre de Joaquim Machado, tesconjuro com tanto Zé.

                    Pelo menos, Didi, a cadeia pode ser boa para ele. Ah, é claro, Feijão-Puro, experiência de vida. Ele pode aproveitar a oportunidade para estudar, ler livros. Para aprender, nunca é tarde.

                         Não sei pra quê, o cara já é rico, não precisa estudar. Precisa, Chutinha, se estuda para si, não para os outros; se estuda para aprender, porque aprender nos dá prazer. Tá preso, tempo à vontade, pra ler. Terapia, distração e diminuição da pena. Ler. O tempo voa, ele nem vai sentir. 

         


Contribua,  com qualquer valor, para a publicação deste romance Noite em Paris.

50 exemplares serão sorteados entre os contribuintes. Guardem seus comprovantes.

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sábado, 16 de março de 2024

 


    

              

         E o Senhor justíssimo, misericordioso e boníssimo disse: Eu divido o mundo em dois. Aos ricos dou comida e aos pobres a vontade de comer.

                E ao que se lamentava ao Senhor por ter posto a área de lazer perto do esgoto sanitário, disse o Senhor:  Pergunta a teu vizinho o que é ter o cu na barriga?

                  E que me importa ter a boca na barriga? Desde que não perto do cu!

                   Porque os discursos hão de ser vestidos e ornados de palavras, não é Padre Vieira?

                     E eu, Mancambira, não estou nem aí. Israel só está mostrando quem realmente manda neste mundo de merda. Deixei da lado. Não tenho vocação para herói. Gói é gói, parece mas não é gente. Eloim os escolheu para dominar o mundo. Queres, tu, Mancambira, enfrentar o Deus dos Exércitos?

                 E quem nos dá as ideias? Não se há de perguntar, elas surgem quando querem e não quando queremos, meu caro Mancambira. É como se alguém nos estivesse sussurrando ao pé do ouvido. Por isto, por mais que queira, nada faço sem aquela voz, embora seja preciso estar sempre procurando-a e atento à sua chegada.

                     Acabo de ler, Mancambira, num destes jornalecos da redinco a seguinte manchete: “Janja ostenta sapato luxuoso de R$8.5 mil em evento que discute pobreza”.

                Inteira razão tem o jornal de redinco: Ela deveria ir fantasiada de mendiga.

                  E o Robinho entrou numa roubada. A remunco o prendeu, não o tribunal. Estas redes, estas redes vão tocar fogo no mundo, né Frei Teodoro? 

                   Só quero ver é o mar pegar, pra comer peixe frito.

                     Eu não quero nem saber que é o defunto, eu só é chorar.

                                          

             

quarta-feira, 13 de março de 2024

 




                 Tem coisa que não tem explicação, Frei Teodoro! Está certo disso, Dedé? Que vocês, acham? Muda a classe. Intervenções em aulas, nunca foram bem-vindas. Fale, Dedé, o que você não entendeu? Cobras, no paraíso. A turma deu risada. Cobras. Dedé? Sim professor, cobras, serpentes. Quem, agora, riu foi o mestre. Por quê, Dedé? Prestem atenção na explicação dele, turma! Vá. 

               Pois se Deus é bom, por quê a serpente lá para  tentar Eva?!

quarta-feira, 6 de março de 2024

                



                                   Esta daí, aí, aí. Os de lá de riba, tudinho igual. Calumbi puro, Didi, basta confiar para furar. Cê tem tino, Manca. Crista Gail Pike que o diga. Quem? A mais jovem norte-americana condenada à pena de morte. Cê…sabe, Didi, sou contra, desumano. Democracia! Cortando a vida, e o direito?

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

IKIKUO

 




                   Sodade, meu bem, sodade Sodade de meu amor, bateu asas, foi-se  embora, nem uma carta deixou, foi-se embora lá pro Japão, machucou meu coração. Disse-me, enteada de embaixador. No Japão,  casara-se com a mãe, divorciada de seu pai. 

sábado, 24 de fevereiro de 2024

 


                


                         Muito sem jeito, o vintededos. E você Froide? Entender o homem. Você, amigo, não engana mais ninguém. Eu nunca enganei ninguém. Nunca? E aquela cantilena do filho querer matar o pai e comer a mãe? Acusação gravíssima, você me faz, Didi. Ler, é preciso, para entender. Ler? Iguais. Quando refutados, nos acusam de superficial de não ter lido a obra ou se lei não compreendeu. Fizeram isto com Michel Onfray. Um nazista superficial, fascista, anti-semita e até pedófilo. Não podia falar, não conhecia a obra. Jeito disfarçado de censurar. Proíbem a fala, sagrado, tabu. Quem está te proibindo de falar, Didi? Você pode sair por aí denegrindo minha imagem? Eu, anti-semita? Não foi você, Froide, que disse não haver povo judeu? Que aqueles de quem se diz serem judeus são, na verdade, egípcios? Ou você o que disse?




quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

 




                                Estou matutando com meus botões, Zé. O quê? A morte de Zé Celso, foi criminosa. Como? Só falta descobrir o quem. E não foi só um cara. Um, nem lá pisou os pés, Zé. Sete e meia da manhã da terça-feira, de quatro de julho de 2023. Dúvidas existem quanto a Nero ter tocado fogo em Roma, quem incendiou meu coração? Inda bem não tinha morrido e a polícia já dizia a causa da morte. Quanta eficiência! A toalha no aquecedor quem ateou fogo? Pobretão infeliz. Vai barracão, pendurado no morro, pedindo socorro. Um dia após a morte, o laudo do Instituto de Criminalística concluía: o incêndio pode ter-se iniciado com o contato de um aquecedor com objetos de fácil combustão existentes no quarto. A conclusão inconclusiva é tão vaga quanto inconsistente. O laudo não diz se o objeto caminhou para o aquecedor, ou se foi este a caminhar na direção daquele a fim de consumar o beijo fatal matador do Rei da Vela. Temos de certo que, nesta  fantasmagórica engrenagem assistimos o triste fim do Policarpo do teatro brasileiro. Por fim diz o louvado: o remanescente material de análise fica armazenado neste Laboratório por seis meses, sendo depois descartado como lixo hospitalar. Pobre, Zé. De ti só restou o lixo hospitalar, pois, no dia seguinte foste cremado. Ah, sim! As cinzas, restaram as cinzas. Servirão elas à nova perícia? Não sei, Zé. Vai difícil descobrir a verdade. Tu não voltarás para dizer! A não ser num centro espírita, mas você acha, Zé, que vão te acreditar no que dizes pela boca de um médio? Talvez, nem tu, mesmo, saibas da verdade. Esta gente tem tretas, Zé. Tu, tu eras um inocente, Zé. Tu deverias ter presente. Já houvera incêndio na tua vida. Mas tu, tu, criança de bom coração acreditavas no homem.


sábado, 17 de fevereiro de 2024

CLAUDIA CLAUDICANTE

 


                  Claudica quem troca Yemanjá por Yeshuá, Mancambira. Estelionato puro, Zé. Beneficiar-se ilicitamente, de coisa alheia, com prejuízo de alguém, induzindo-o ou mantendo-o em erro, por meio de artificio, ardil ou qualquer outro meio fraudulento. É tudo muito bom. Muito bom esconder seus próprios defeitos, assim você não se atormenta por eles.z


                                       


                          

sábado, 10 de fevereiro de 2024

        


                                 

                              Cuna minha, quanto te maltratam teus filhos ávidos d’ostentação e riqueza! Tanta ganância, tanta! Nem mais palmeiras. nem sabiás. Até quando os suportarás? os insolentes! Tiram-te toda seiva, exaurida e moribunda ficas e se queixam ainda, de tudo se queixam. Apocalipse, apocalipse? É agora, agora mesmo, sua burra.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

 





                           Ah, saudade daqueles campos floridos, por onde corria colhendo morangos silvestres, lembrava-se Barbe, trancada na torre isolada da cidade, duas janelas apenas, viradas para a floresta, de onde só se ouvia o cantar dos pássaros, o uivo dos lobos e o latido longínquo dos cães,  vagando pelas ruas. O pai de Barbe, muito bela, temendo a corrupção dos dissolutos da época, pois a corrupção dos costumes sempre existiu, não é coisa nova, basta ler os antigos,  resolveu encerrá-la na torre, construída, especialmente para ela. Ninguém diria que esta jovem alegre, sensível e inteligente, fosse, anos mais tarde, partida em pedaços para acalmar a fúria dos deuses, saciar a fome dos cães,  já nesta remota era, tratados como gente, a exemplo de Calígula, imperador romano, este tanto amava Incitatus, seu cavalo de corrida,  que não hesitou em nomea-lo cônsul da Bitínia, exibindo um relacionamento, quem sabe até libidinoso, (fosse égua, nem dúvida haveria), dormindo o imperador com seu cavalo, exigindo, de todos, nas noites anteriores às corridas, silêncio extremo, porque não incomodasse o nobre Incitatus, concorrente nas corridas do dia seguinte. E a patuleia invejosa tem até hoje o desplante, de tachar o grande Calígula de louco, somente por amar seu cavalo, e mandar, vez por outra, degolar seus desafetos, para dar de comer aos leões lindas criaturas encarregadas de alegrar o povo romano, no seu esporte preferido, a luta com os gladiadores, na qual eram de vez quando, premiados com a carne dos gladiadores vencidos, tanto lutando contra eles, os leões, como com outro gladiadores, por posto que, mais práticos, os romanos uniam a arte a utilidade, nada perdendo, diferentemente dos gregos, menos práticos, mais filosóficos e mais refinados que se divertiam com festivais em honra dos deuses, festivais de teatro no quais celebravam o mistério da vida e nos festivais olímpicos - as olimpíadas- em honra dos deuses e a glorificação do corpo.  

             


da vida.

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

              

        











                






                      IIII amam bleeessssed, abrindo com boca encusparada saindo pelos cantos, a cara roçando o nariz do moço pregador do evangelho. Jesus Cristo is nothing, mira-o de cima a baixo. Mustafá pode, gói não. República Democrática da Coreia do Sul Decreto nº 01/2024 - artigo lº - Fica proibido o consumo de carne. Artigo 2º - As fazendas, abatedouros, frigoríficos e açougues de caninos deve-se à criação, abates, refrigeração e venda de carne humana para alimentação dos cães, gatos e outros animais carnívoros de estimação. Isto é muito bom. Bom pra cachorro. Atrasados, Sr. Yoon é Sra. Kim Keon-Hee, há muito tempo, fazemos isto. Aqui, até aribus alimentamos. Somos generosos, frisas cheias, carne mutu. Alimentar os bichinhos, não ACF? Alguém tem de cuidar disto e eu me decidi e com os bichinhos estou aprendendo o que não aprendi com bicho homem. Ginka, enquanto escrevo isto, ouço o o suave som de uma clarineta, uma canção popular? Se soubesse escrever música, eu a transcreveria, para ti, Ginka, inda moras no mesmo lugar? Não conheço o autor, nem o tocador. Talvez você conhecesse e dissesse, amor. Arrependimento, não ter continuado música. You’re hurting me. Sem entender, insistia. Você então, pegou o dicionário, hurting, blessant, ferindo. Parei imediatamente. Lembra? Saudade, Betty. Na vitrola, Mireille Mathieu, que eu não gosto tanto,  você lembra?  É no gargalo mermo, é no gargalo, ver neguim se espernear. Vão cagar um quilo certo. Nem grama um grama a menos. Krk, krk. A corda, a corda. Parei de insistir, tu te lembras? Nus, a gente, como se tivéssemos feito, fomos conversar. Lembra-se?
               Quem não gosta de animais? Você aí, cara pálida, já se perguntou se os bichos gostam da prisão que lhe impomos? E tu amigo dos vegetais, sabes quantos animais são mortos para comeres alfaces, cebolas e vegetais outros? Gatos e cães são carnívoros e a ração leva carne, senão, não comem. E tu, amigo dos bichos, sabes quantos animais são matados para alimentar cães e gatos? 
             Difícil imaginar, Mancambira, que Marx, Platão. Jesus Cristo, Beethoven, o Papa, Beyonce, Taylor Swift caguem. Ídolos, só o humano tem. Bichos, não, são iguais. A outra, imagine só, “A Berenice lutou muito porque não queria partir.” Certamente não foi na fila do SUS que sua cadelinha bateu as botas desta para melhor. Talvez sobre  um pouco de ração para um morador de rua. Ou que lhe dê em anóveas, um mês de ração. Viste, Mancambira? Deu no Correio Mercantil do Rio deJaneiro de 17 de junho de 1849, no expediente de 2 de maio do Ministério da Guerra  requerimento do padre Joaquim Luiz de Almeida Fortuna ao Comandante das armas da corte, pedindo a entrega de seu escravo o pardo Cândido, que, com o nome de Cândido José Francisco, assentou praça de voluntário no corpo de artífice da corte. O pardo escravo não é Cândido, nem José, nem Francisco.




                           

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

CAMBISES

 



           Cambises sabia. O Egito tinha o gato como um Deus. Ele mandou caçar gatos, pintar gatos nos escudos dos guerreiros. Fez um exército de gatos e atacou. Vale? Vale. Usa-se a arma que se tem à mão ou a que lhe deu a imaginação. Direito do homem, a defesa. Os Egípcios não atiraram contra seu Deus e encontraram a morte. Na guerra tudo vale. Inundar túneis, afogar pessoas; Cerco, interceptação de barcos humanitários, controle d’água, d’energia, de remédios, de mantimentos; derrubar ébrios na zábava? nam. Bólnica, da. Quírabe, pode. Tífilom, claro; pueri, no. Ao vencedor, as batatas. E aos vencidos, que se danem!