Dona Eulália, pra nós, Dona Oláia, armava a melhor lapinha de Natal. Festeira, sempre à frente das festas. O bumba-meu-boi, boi voador de Nassau, os autos de Natal, o Santo Antonio, e até o carnaval. Ôlê lê, lê, Cadê meu carnaval. Carnaval está morrendo, cadê meu carnaval. Se o samba acabar, também vou morrer. Se o samba acabar, também vou morrer.
Os gritos de Seu Genário no leito de morte, manga chupada quente, comprada na feira, diziam. Gritos? Uivos, ouvidos de toda rua, a cara magra, fina, fina, a sombra na parede, à luz do fifó. De fazer medo. Saí de perto, pra fora, mamãe lá, Dona Rosita, consolar. Ah, os gritos, na cama, nos ouvidos. E Jairo de tia Rita, também de manga. Menos de uma semana se foi, como seu Genário. Mostra tua cara, pedia, no silêncio, no escuro. E tem cara?Ainda nu tinha visto. Nã. Feia, deve ser. Imaginava, passando no cemitério, pra casa de tia ou de tia São Pedro.
Os gritos de Seu Genário no leito de morte, manga chupada quente, comprada na feira, diziam. Gritos? Uivos, ouvidos de toda rua, a cara magra, fina, fina, a sombra na parede, à luz do fifó. De fazer medo. Saí de perto, pra fora, mamãe lá, Dona Rosita, consolar. Ah, os gritos, na cama, nos ouvidos. E Jairo de tia Rita, também de manga. Menos de uma semana se foi, como seu Genário. Mostra tua cara, pedia, no silêncio, no escuro. E tem cara?Ainda nu tinha visto. Nã. Feia, deve ser. Imaginava, passando no cemitério, pra casa de tia ou de tia São Pedro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário