sexta-feira, 15 de maio de 2020

A PERNA DA MESA














                         
                                 Buque um livro, um navio, uma prisão. Se você puser um chapéu no e, fica buquê e aí é ramalhete, mas se você tirar o u colocar um o depois do b, depois tirar o chapéu do e e acrescentar a sílaba te, você já está apelando para a ignorância e então, certamente que muita gente aí vai dizer que você não é do mal, não da tradicional família brasileira, ainda que eles sejam, também, chegados a um boquete. Não é Bocais, o das piadas, boquete, mesmo, não se tem noticia de que Bocais seja chegado a um boquete, mas que ele que apreciava que se o fizesse nele, lá isto se pode deduzir de suas atitudes e conversa. Adivinhem o que está entre minhas pernas? Um silencio ensurdecedor no banquete do rei de Portugal. E ele ameaça revelar. Oooohhh, podia-se ouvir dos convivas. É, É... a perna da mesa. Oooohhh, uníssono. Conte outra Bocage, conte outra. Lá vai. Adivinhem o que está entre minhas coxas. Todos, a perna da mesa. Não, disse Bocais, o que vocês pensaram antes.

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