Oh, mundo! Oh admirável mundo novo! Quem te atura? Quem, Bach, vai tocar esta partitura? Neste tão admirável mundo, quem sustém a fuga sem escorregar o dedo que mantém a repetição e arte do contraponto sem ferir ouvidos? Ninguém mais o faz, e basta-lhe um dedo fora do compasso, o compasso deles, para que lhe caiam como enxame a picar-lhe carne e consciência, técnica e inspiração. O cancelamento da redinco e a inquisição deste admirável mundo pós-moderno, da sociedade liquida na qual tudo se dilui. Tudo é nada e nada é tudo. Oh! Mundo! repetição sem compasso, compasso sem métrica, de notas inarmônicas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário