quinta-feira, 10 de abril de 2025

               



      



             




     


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    Baba não gostava de bola. Se eu jogasse, brigava. Coisa de malanda, dizia. Medo? Tinha. ana. jogava, mas só quandi baba estava fora de casa. E pior, porquê da sombra e do plano da praça, o baba, era em frente lá da nossa dar, e, uma das traves, bem frente de nossa porta, na esquina da casa de Cirilo, como quem desse pra Aroeira, se forte o chute e a bola fosse de borracha ou de bexiga de boi, porque eram na maioria, de meias, poderia cair dentro de nossa casa. E, quando caia e baba estivesse em casa, ficava muito zangado, radibe, mesmo, ameaçando furar ou lascar a bola. 

sexta-feira, 4 de abril de 2025






          Jesus tiamo, mermo seno pobe pruquê sei qui tu vai mi ajudar a ficar rico. E se eu ficá rico juro qui vou ajudar os pobres. Botar os pobe pra trabalhar, com salário  pru mode eles ter dignidade, pruquê de graça não vai não, pruquê tudo que é de graça, eles não valoriza, purisso condeno os programa do governo que distribue din eiro em troca di nada, de quasi nada. Os istruprico num quere mais transitar. Eu transita neste sole quente pra mode ganhar porcaria? O que o governo dá, basta pra comer u mês. Se precisa nóis fais alguma coisa e intera. Doenças, fica quem quere, é só num pensa nelas qu’elas não vem. Nós é que puxamos doenças com o pensamento, não pensa pronto. Nóis samos forte. Nóistáqui só por um tempo, caminhando sempre, uma grande caminhada. Teté que era um homem cheio de liguria dizia que toda caminhada por maior que fosse só começava por um passo, num tinha outro jeito. Um passo só, o início de tudo. Marco Polo, correu o mundo, dizem, um passo, o começo do começo.

quarta-feira, 2 de abril de 2025

       







                



           Doumo. E nunca esperava isto. E tudo acontece ou pode acontecer neste mundacho torto de Frei Teodoro. Pois eu, na luta por comida, pedindo um prato em troca de serviço, aceito por uns, enxotado por outros, me bati num restaurante coreano. E o coreano, além de me dar comida, em troca de lavar pratos e ajudar na limpeza, me ofereceu uma vaga como garçom. E os coreanos, cheios de “noli me tangere”, queriam mostrar mais limpeza do que lhe exigiam os franceses. E quem quer que fosse, coreanos, franceses ou estrangeiros, que quisessem, com eles trabalhar, teriam de provar ter cu limpo e salvo de qualquer verme ou bactéria. E foi assim que lá fui eu fazer exames, trabalhar no restaurante coreano, porque Paris tem de tudo, o que menos tem é francês. E lá fui aos exames. Uma linda médica, loura e de sorriso cativante me atendeu, semi-nu, só de cueca, que é assim que se atende alunos para universidade e pessoas para trabalhar. Ela Olhou minha boca, os olhos, os ouvidos, mandou que andasse, e estas pernas tortas, doem? Doem, como se eu tivesse uma peso nas batatas. Ela me disse não ser bom para o ofício de garçom que exige muito tempo em pé. Argumentei não ser uma dor que me impedisse de ficar em pé, além disso, precisava muito trabalhar para pagar meus estudos. Ninguém, imagina um rei sentado no trono, cagando, enquanto despachava com seus ministros. Pois na França acontecia. E eu acho que o excesso de exposição do ex-presidente, termina por ser uma propaganda gratuita para ele. O maior castigo para qualquer pessoa é esquecimento, mas aqui fazem o contrário. Falam cada vez mais do cara. Expondo-o em todas mídias. O que é isto senão uma propaganda? Para que gloria maior? A teoria da comunicação explica este fenômeno. Falar mal de alguém continuamente, também é um elogio, uma propaganda de seu nome, porque não diminui o número de seguidores e pode, inclusive aumentar. Um mártir elege até um poste. Mas voltemos aos coreanos.