Não, não, não, Mancambira, livre arbítrio, não, coisa de Dija que vive agarrado às saias dos padres. IIh, figura, entonce, tá ruim, os padres, nem batina usam mais! Segurar, agora, só na terceira perna. Ah, se Leão do Peru souber disto! Vai-te excomungar. E, lá me importo, eu? Se Espinosa já o foi e não me consta que ele esteja pior do os que não o foram. O primeiro a gritar contra este tal de livre arbítrio, retado, ele. Verdade? E quem o excomungou, o papa. A sentença da Sinagoga Portuguesa de Amesterdão, posto que era judeu: Maldito seja de dia, maldito seja de noite; maldito seja em seu deitar, maldito seja em seu levantar; maldito ele, em seu sair, maldito ele em seu entrar. E que ninguém lhe pode oralmente, nem por escrito, nem lhe fazer nenhum favor, nem estar com ele debaixo do mesmo teto, nem junto com ele a menos de 66 metros. Brabo, então, tinha-se de andar com um trena! Nem a mãe dele? Nem a mãe. Reveles acreditam em Deus, Didi? É tudo isto fazem em nome Deus! Muita disciplina, então? Nisto, sim.
quinta-feira, 21 de agosto de 2025
domingo, 17 de agosto de 2025
Juro. Já tive pena. Hoje, discordo de Schopenhauer, não tenho e, luto, acredite, por não ter, a menor compaixão pelo homem. Bicho desprezível. Ainda com a força valemos alguma coisa, sem ela, adeus, um estorvo. Fulano morreu, fico é contente, antes que eu. Os anos pesam, mas ninguém quer morrer. O velho atrapalha, ninguém pensa, este sou eu amanhã,
sexta-feira, 15 de agosto de 2025
La Feijoada, o restaurante de madame Faure, saímos mais cedo, por volta de meia-noite, sem movimento. Estava ligeiramente gripado, te levo em casa, Didi, disse Jean, o cozinheiro. Rue des Quatre Vents, Odeon. Odeon. A caminho do seu carro, me veio à boca uma catarrada. Cuspi no retrovisor de um carro. Imediata e veementemente, Jean me reclamou. Selvagem, por quê você faz isto? Naquela hora, percebi o quanto faltava para me adaptar, no Brasil, talvez tivesse sido aplaudido.
terça-feira, 12 de agosto de 2025
Eu também quero contar minha história, Horus Didi. Mas história, homem de Deus? Uma história e você vai ter de me corrigir quando errar na gramática, o resto deixa comigo. Conte sua história como você quiser e me deixa em paz. Tá, tá. Só que não sei por onde começar. Não tem regra, comece por onde quiser. Sou só ouvidos. Então, lá vou eu, de camisa e samburá. É uma história de pescador? E também de caçador. O bom pescador pesca na areia, o bom caçador caça na praça. Nem de anzol precisa, é com os olhos, feito jacaré. Humm, já vi tudo! Inda nem comecei! E nem precisa. Brincadeira, diga lá. E quem era caça, quem era o peixe? E quem seria mais que eu? Eu, a caça, eu o peixe inocente, fora d’água. E o caçador? Aí já está querendo demais. Suponhamos que tenha sido alguém muito velho do que eu. Só isto não dá para adivinhar. Nem quero que tu adivinhes, nem ninguém. Foi na praça onde todo mundo se reunia, paquerar. Estava nos primeiros momentos, no despertar da aurora. E agora que resolveram investigar a adultização infantil. o Felca, denunciando o Hytalo Santos, acho que devo contar minha história para o mundo, quem sabe não tomam providências por um momento? Eu também já tive infância até o momento em que um adulto resolveu bagunçar a minha vida de criança feliz do interior de Minas Gerais. Sim, em Barris, na Praça da Igreja, tinha um nome, mas a gente chamava assim, na festa de N.S. Das Dores. Um quadrado que a gente andava ou ficava parado olhando o desfile das meninas de mini-saia. Bom de olhar, bom de ver.