Oh Jardineira, por que estás triste? Mas o que foi que te aconteceu? Voz rouqunha de Ismael, bassoura de caçutinga, arrastando bosta de cavalos, n´Aroeira. Eles vão pagar, vão pagar, sim, um dia... "Morreu pouco," porque tu não estavas lá, bando de porcos. E lá eu quero... do foguete chinês? Nem de famosinho fabricado? Que fazem eles? Para impedir execuções e genocídio? Encher as burras, só. E nos humilhar com esmolas. Morro, mas não aceito. Mortos, quantos? Jacarezinho, quantos?. Não, nada de flores. Paguem caro, mortos têm familia.
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sábado, 8 de maio de 2021
quarta-feira, 23 de outubro de 2019
MENINOS, EU VI
Meninos, eu vi. Na catinga e favelas, guerreiros errantes, outrora pujantes do povo tupi, meninos eu vi.
No meio das tabas de amenos verdores
Cercadas de troncos - cobertos de flores
Alteiam-se os tetos d´altiva nação;
São muitos seus filhos, nos ânimos fortes,
Temíveis na guerra, que em densas coortes,
Assombram das m matas a imensa extensão.
Meninos, eu vi, Manoel Gomes surgir.
Meninos, eu vi, em terras d´Arariboia,
Vi guajarara sumir, é Paulino Guajarara.
Que o branco tirou daqui.
No meio das tabas de amenos verdores
Cercadas de troncos - cobertos de flores
Alteiam-se os tetos d´altiva nação;
São muitos seus filhos, nos ânimos fortes,
Temíveis na guerra, que em densas coortes,
Assombram das m matas a imensa extensão.
Meninos, eu vi, Manoel Gomes surgir.
Meninos, eu vi, em terras d´Arariboia,
Vi guajarara sumir, é Paulino Guajarara.
Que o branco tirou daqui.
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