Eu me chamo Flordelis, nem precisaria dizer. A mídia, mais fofoqueira de que noticiosa, se encarregou de fazer a minha fama, não a fama que persegui e consegui com meu trabalho e meus esforços, a fama do infortúnio que a qualquer um pode chegar, pois, contra a força do destino ninguém pode lutar e vencer. Hoje tou triste, deveras. triste. Os abutres que se banquetearam de minha desdita, não satisfeitos com o banquete, roem, os ossos. Buscam tirar de mim tudo o que produzi com lágrimas, suor e sangue. Hoje, vejo que, apenas queriam de mim, a fama e o dinheiro que ela trazia. Nada mais. Nem mais esperam o último suspiro para me desnudarem do pouco que me resta. Ubuntu que não vivi, a despeito da busca constante.
 
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