Eu num disse, inda bem não se enterra um, outro já vem e nós nem sabe por quem chorar. O outro papa, o que ficou vivo, pedia há pouco orações por este, o morrido, como se não acreditasse no taco dele, pois, se nem ele, que é papa, não conseguia salvar o Benedito morinbundo, como nós, comedores de farinhaa mole e pão azedo, iríamos evitar que o Ratizin batesse a cassuleta? Diga lá, Mancambira?
sábado, 31 de dezembro de 2022
sexta-feira, 30 de dezembro de 2022
PELÉ
Por quê não nos acostumamos com a morte, se ela é a unica coisa certa nêste mundacho torto de meu Deus? Pois é. Eu, Mancambira, posso te afirmar que já estou me acostumando com a danada. Ela não faz mal a ninguém, porque quando ela chega, já sentimos mais nada, pode-se até dizer que ela é um personagem benéfico que nos tira do sofrimento, quando não aguentamos mais. ouvi muita falar, como um prenuncio, não aguento mais, e em seguida, morrer. A morte é a coisa mais banal que o homem inventou. E foi o homem quem inventou a morte? E não foi não? Se não foi ele, quem mais teria sido? Se não fosse ele, para que túmulos tão suntuosos? Mas, ainda assim, banal a morte, porque, nem mesmo acaba um de morrer que outro já vem se intrometendo na morte do outro, deixando-nos confusos, sem saber por quem chorar. Lemmbra-me o colega Afonso que se traja sempre de preto, porque já está pronto para todo e qualquer enterro. E para ele, pode-se afirmar, as exéquias são uma terapia, como dizia um outro, não quero nem saber quem é o defunto eu só quero é chorar. Pessoas assim, se existissem muitas, Freud, aquele sumitico do cu do mundo, morreria de fome. Aliás, minhas brigas com aquele sádico de Viena era sempre por sua sanha por dinheiro, dinheiro e fama que trazia dinheiro. Ele, Freud, ficava uma arara comigo, depois voltava às boas, dizendo sorrindo, que nós, adoradores do Filho de Pantera, sim, tínhamos vocação para esmoler, não ele, dizia, filho de Faraós.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2022
GKAY
Ar muié, antigamente eram Vitalina, Carmosina, Venância e os apelidos também muito expressivos, eram Rola, Pombinha, Peixinha. mas quem quer estes nomes, Dá? É, tomei um susto quando voltei à terrinha e, tentando retormar as raíses, disse querer e ver D. Rola. Fui imediatamente corrigido, D. Virgulina, você quer não é? Hoje é Géssica Kaiane, assim com cacófato e tudo e a pessoa mui orgulhosa do palavrão, ao ponto de lhe dar um apelido carinhoso. Queria dizer, não menos tenebroso, mas fica o carinhoso. E esta gente, de nome escatológico, vive a vida escatologicamente, aproveitando-se da redinco, que no dizer de Umberto Eco, deu voz aos parvos, quando não está ganhando dinheiro para alienar o zé povinho, se volta uns contra os outros numa latomia ensurdecedora que replicada aos centos pelo cordão de puxa-sacos, que eles, orgulhosamente, ostentam como seguidores fonte, aliás, aproveitando pelo capitalismo para incentivar o consumismo evender seus penduricalhos. E Agora, José Mancambira? Fazer o que?
domingo, 25 de dezembro de 2022
LUVA DE PEDREIRO
O finado Quincas Barbosa também foi bom pedeiro, mas não usava luvas, nem jogava bola. Tinha uma vida mais modesta, tivesse enveredado pelos caminhos da bola, talvez não estvesse, hoje, amargando o esquecimento, pois, mais uma bola correndo no chão, que milhões de letras assentadas no papel. Tu não achas, Zé Mancambira?
quinta-feira, 22 de dezembro de 2022
NOITE EM PARIS DEUS CARMO: Quem não ouve conselho, coitad...
UM DEUS DORMIU LÁ EM CASA
Quem não ouve conselho, coitado escuta, Então deixa eu começar nova página senão neguinho me larga nomeio do caminho. Sem paciência, se fosse falando de futebol, né, Zé? É como diz Neco Preto, neste assunto, todo brasileiro é técnico. Não sabe plantar um pé de feijão, base de sua alimentação. Piada. A outra, carregando mais de 60 anos nas costas me liga para dizer que no dia 22 haverá uma grande surpresa e por isto deverei fazer uma provisão de comida, que ia morrer muita gente, como lhe dissesse que deveria morrer pelo menos um milhão de pessoas, ela deu uma risadinha amarela e decepcionada desligou o telefone. Gente que só sabe comer e cagar, como uma tal de Bia Kiss, tirando onda de filosofo, de profeta. Maluco, não é Bia Kiss, estás misturando as muié. A maluca a quem você quer se refirir é a Cássia Kiss de quem se diz ser bipolar, a outra é Bia Kicis, igualmente louca, menos, talvez que a outra. Me admira muito este nosso torrão, que riqueza de gente, que vivam todos se amando, se odiando, e de novo se amando porque nós únicos no mundo onde o ódio não é eterno, qualquer coisa nos reune, e a gente não tem vergonha e passe a elogiar a quem antes xingávamos. Eu as amo igualmente. Tu as ama? E por quê não deveria eu? Sei lá. Pregam o ódio. Não é bem isto. Quem mais ajudou em Paris não foi ninguém de esquerda, mas de direita. Um Deus dormiu lá em casa.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2022
Eu vejo muitos caminhos e nenhum parece levar a algum lugsr. É Alfredo, parece, ele deve ter errado o caminho. Num momento ele diz firme: Por aqui. Lá na frente, dobrando à esquerda, acho. A terra aqui é vermelha, subindo uma íngreme ladeira, e, depois uma casa que não era a que se procurava. À nossa frente, tantos caminhos, horizontais, perpendiculares, em curvas, fazendo circulos, largos, estreitos, impossível advinhar o certo. Melhor ir pela intuição. Um bimotor zoa sobre nós, como se estivesse nos seguindo. Senti medo, avião assim, lembra a guerra, os sonhos, eles bombardeando a cidade, eu me escondendo debaixo de uma cama, não dava tempo de chegar. O metrô, longe. Meu Deus, por quê você fez isto? quantos comprimidos? Um médico, você tem de procurar. Brincar com fogo? Não, procure um médico, logo, enquanto dá tempo. Você está só em casa? Chama alguém pra te socorrer. Por quê tem de ser assim, me responde Juliette. Não me digas, teu cu. Não cabe em tua boca. Ora, Horus, pensei. Este carro não vai subir esta parede, pior que a do Curuzú. A estas horas, pouco se me dá de quem vá levar Copa, o corpo, sim, preciso salvar. Escolhidas, elas? não querem mais, elas que escolhem, senão, assédio. e tu tás no inferno. Se você vê o vídeo. E é a elite que fala assim. É aquela casa ali, não, não é. Um, passou abalado, faz sinal e pergunta o caminho. Muita poeira, não se enxerga nada. Ele está com medo dagente. não vai parar, misera. Agora, percebo, É Candeias, olhem as torres de Mataripe. Vamos lá, perguntar. Como? não se vê pessoa. Quase inaudível, canções de natal. Alguém, não me lembro agora, Nada significa, apenas comércio. Nem existiu. Quem? O filho de Pantera. Quem? Um soldado romano. Os judeus não acreditam. Querem, Lancelotti aqui, largue o Madrid. Ele não é maluco, nem nada. Por isso pediu tão caro. Na primeira derrota o põem no olho da rua. Muitos, indignados com o cara lá em cima. Os hermanos, o papa e Messi, Pachecos, Liras e outras merdices. A Holanda, cuja laranja apodreceu a meio caminho da Copa, pena também de padres, fieis e grana para manter as igrejas, por isso decidiu não ser mais obrigatória a missa dominical. O pouco de fiéis restantes não precisam mais se preocupar com o fogo do inferno, por faltar àquele sacramento. O castelo de paredes frias e sem fim só se abria depois de te fotografar por dentro e por fora com uma aparelho que dançava tirando fotos, endoscopia, raios-x e o diabo. Vingança não justiça, ela se iguala ao crime. Toma chocolate paga lo que debe. Meu amigo Manoel, nunca vai saber, aquilo foi apenas um infeliz acaso, jamais pensei, nem faria isto. Cobrar uma dívida usando este este artifício. Aberto, você caminhava por entre um jardim imenso, cuja arborização, cactos, árvores espinhosas, calumbi, unha-de-gato, jerema, juá-de-boi e mirim, o caminho do inferno, parecia. Se existir, deve ser assim. Uma só pessoa não se via. Só o sol castigando o cristão na cabeça, espinhos e pedregulhos nos pés.
É como, um dia, disse eu, a Panderecki. As letras não são, como as notas, dóceis e obedientes, bastando sete, e menos disto, prá se fazer uma sinfonia. As cores são poucas, mas vejam quantas se consegue misturando-as numa superfície, como aquele pintor em Montmartre, na Praça do Tertre. Sem o menor esforço, ou com muito, ele fazia uma coreogafia. Pegava o pincel embebia nos potes virava-se contrpalavrasa a tela e atacava com pincel. Ou como aque pintor. Uma tela no chão, pendurado sobre ela, um saco plástico cheio de tinta, simulava uma dança dramática, tocando violentamente o recipiente com uma espada, derramando tinta por toda a tela e tinha assim uma obra de arte. Vai fazer isto com as letras, com as palavras e terás uma bela de uma bagunça. Mas, sou teimoso. Nenhuma ordem, vai escrito o que vier primeiro e vamos ver o que vai dar.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2022
EL CUARTO DE TULA
Se você vir a lua, se vir o sol. é ocorreto, né, Mancambira? Com certeza, Horus, inda bem que no Noite em Paris tu não cometes erros deste quilate É o que falam de ti os entendidos, Claudio Solano, Luiz Novelli, por exemplo. Erros, sim, Mancambira, propositais, expressar algo, nunca por desconhecimento da língua. Resistência, amor à terra, falar a própria língua. El cuarto de Tula se cogió candela, se quedó dormida y no apagó la vela.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2022
domingo, 11 de dezembro de 2022
PIROU GERAL II
E a Croácia, você viu Manca, pátria de um sinistro rei de nome Drácula, famoso por gostar de empalar gente braba, tendo visto a dança do pombo que faziam os atletas brasileiros para comemorar um gol, jurou para si que iria honrar o nome de seu rei. Com 11 paus verde-amarelos, fizeram uma arapuca perfeita e com ela pegaram 11 pombos que eles despenaram, espetaram-nos nestes paus e os puseram para assar. Em mais ou menos 90 milhões pessoas no mundo asistiram aos croatas do famoso rei Drácula comendo pombos assados na sem qualquer sofisticação de banho d´ouro.