Descendo a Rua Chile, nem chega a ser uma descida, uma ligeira inclinação já perto da Castro Alves, entro na sub-loja procurar Sergipe e sinto que caí numa armadilha. Todos de preto, tudo era preto. Eu ali, parado sem saber o que fazer. Descera para salvar (lembrei-me d’ACF) dois gatos, mas quando me dei conta, tinha escorregado numa escarpa íngreme, e, nem gato nem nada. O chão, uma lama, logo percebi ser chocolate derretido, doce, gostoso e quente. Minha xala, que ia na frente, escorregou e caiu estatelada no chocolate. Ela começou a se lamber para se livrar do chocolate por todo o corpo. Ela, minha tia materna, nos fazia rir.
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