Nissan pegou do badogue, da espingarda e foi pro mato caçar. Comer, nem que fosse uma fogo-pagô, a fome, mais feia que matar. Suzuki, bom de caça, o acompanhou, sacudindo o rabo, focinho no chão. Na catinga, perro e homem se igualam. Roubar para comer, poderia adivinhar um dia? Cão de mundo! Pois não parar na cadeia. Duzentos gramas de manteira, para a baguete, Carrefour, rue du Bac. Burro aziago, lembra-me grades e samangos, bófias insolentes. Na cabeça, a nata. Bat´isso direito, menino, não desandar manteiga. Papai Nezinho n`Ourissanga. Vovô Leôncio na Ponta Coroa gostava de bater direto na garrafa.
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