segunda-feira, 6 de abril de 2020

N´AROEIRA













                             
                                    Téo trazendo leite de jumenta na garrafa. Encho uma de Noite em Paris, jogo no mar, ver onde vai chegar. Ô caminhozão. Singrando na vastidão sem-fim, Achar-te-ão um dia? Saberão ler-te? Ao mundo, contarás estas estórias e dirás estou poranga, estou odara que me leiam.Verde era, quando não, vinha Zidório,  leixa uma cheia, leva outra, vazia, pra despois, dia sim, dia não. Mamãe põe aroeira no leite, curar gripe e tosse. Zidório, nunca se descobriu quem te matou. Teus devedores, é certo, mas quem? Perigoso até falar. 

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